Prefeitura já notificou mais de 340 proprietários de terrenos baldios
O não pagamento das multas pode trazer sérias implicações para os proprietários dos terrenos, que ficam impedidos de obter a certidão negativa de débitos junto à Prefeitura e têm seu nome inscrito em Dívida Ativa
Mais de 340 notificações em 70 dias.
Este é o número de terrenos baldios com mato alto e sujeira, cujos proprietários foram notificados somente este ano em Paranavaí. O levantamento é do Departamento de Fiscalização de Obras e Posturas da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Paranavaí.
Em 2013 foram 1.654 terrenos baldios notificados, 430 (26%) só em janeiro, mês em que se registrou um intenso surto de dengue na cidade.
“O município (Prefeitura) tem recebido reclamações com relação à demora para a limpeza dos terrenos. Mas o que a população precisa ter em mente é que a responsabilidade por cuidar do terreno é do proprietário. O município acaba fazendo a roçada, a limpeza, nos casos que são notificados ou denunciados, para cuidar da questão da saúde pública. Mas a responsabilidade é do proprietário”, explica o secretário de Meio Ambiente, João Marques.
Segundo o secretário, na última segunda-feira (17) a Secretaria repassou um cronograma de 22 terrenos baldios notificados para serem limpos durante a semana. Até ontem, 90% do serviço já tinha sido executado.
“Às vezes demora um mês entre a notificação e a limpeza do terreno, mas não é porque não estamos fazendo o serviço. O que acontece é que existe todo um trâmite legal que precisa ser respeitado”, esclarece Marques.
O trâmite está previsto na Lei Complementar nº 026/2013. Se a limpeza não ocorrer no prazo de 15 dias, o proprietário recebe uma multa de R$ 600. Além da multa, o proprietário também é responsável pelo ressarcimento dos custos da limpeza, caso esta seja executada pela Prefeitura.
O valor do serviço varia de acordo com o tamanho da propriedade e o tipo de equipamento utilizado para o serviço. Os custos começam com R$ 1,60 por metro quadrado de limpeza executado, no caso de simples roçadas.
Quando é necessário usar pás-carregadeiras ou outros maquinários pesados, há ainda o custo de R$ 125,89 por hora trabalhada da máquina. Por fim, o proprietário ainda paga R$ 104,70 por hora trabalhada do caminhão basculante que faz a remoção do lixo após a limpeza e mais R$ 100 de mão de obra para os profissionais que fazem a vistoria do serviço.
“São custos altos, mas ainda assim muitos proprietários não se sensibilizam. Deixam inclusive as multas sem pagar, correndo juros, mora, etc.”, comenta João Marques.
Segundo o secretário de Fazenda, Gilmar Pinheiro, o não pagamento das multas pode trazer sérias implicações para os proprietários dos terrenos.
“Ele pode pagar o IPTU em dia, e os outros impostos. Mas se constar uma multa destas por falta de limpeza do terreno, ele fica impedido de obter certidão negativa de débitos junto à Prefeitura, tem seu nome inscrito em Dívida Ativa e só conseguirá negociar o terreno para venda, herança ou outros trâmites, quando quitar todos os débitos”, frisa Pinheiro.
PREJUÍZOS - “Muita gente não sabe a dificuldade que se tem para fazer a limpeza de um terreno. Esta semana, por exemplo, um dos nossos tratores caiu em um buraco fundo. Já perdemos maquinário caro neste processo, porque nunca se sabe o que vai encontrar nestes terrenos: pedras, pedaços de madeira. Além dos riscos de doenças, animais peçonhentos e incêndios”, avalia o secretário João Marques.
Segundo ele, a administração municipal já pensou em terceirizar o serviço de limpeza e roçadas dos terrenos baldios, “mas não encontramos empresas interessadas em fazer este trabalho, justamente pelo prejuízo com maquinários, risco para os operadores, etc.”, aponta.
Este é o número de terrenos baldios com mato alto e sujeira, cujos proprietários foram notificados somente este ano em Paranavaí. O levantamento é do Departamento de Fiscalização de Obras e Posturas da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de Paranavaí.
Em 2013 foram 1.654 terrenos baldios notificados, 430 (26%) só em janeiro, mês em que se registrou um intenso surto de dengue na cidade.
“O município (Prefeitura) tem recebido reclamações com relação à demora para a limpeza dos terrenos. Mas o que a população precisa ter em mente é que a responsabilidade por cuidar do terreno é do proprietário. O município acaba fazendo a roçada, a limpeza, nos casos que são notificados ou denunciados, para cuidar da questão da saúde pública. Mas a responsabilidade é do proprietário”, explica o secretário de Meio Ambiente, João Marques.
Segundo o secretário, na última segunda-feira (17) a Secretaria repassou um cronograma de 22 terrenos baldios notificados para serem limpos durante a semana. Até ontem, 90% do serviço já tinha sido executado.
“Às vezes demora um mês entre a notificação e a limpeza do terreno, mas não é porque não estamos fazendo o serviço. O que acontece é que existe todo um trâmite legal que precisa ser respeitado”, esclarece Marques.
O trâmite está previsto na Lei Complementar nº 026/2013. Se a limpeza não ocorrer no prazo de 15 dias, o proprietário recebe uma multa de R$ 600. Além da multa, o proprietário também é responsável pelo ressarcimento dos custos da limpeza, caso esta seja executada pela Prefeitura.
O valor do serviço varia de acordo com o tamanho da propriedade e o tipo de equipamento utilizado para o serviço. Os custos começam com R$ 1,60 por metro quadrado de limpeza executado, no caso de simples roçadas.
Quando é necessário usar pás-carregadeiras ou outros maquinários pesados, há ainda o custo de R$ 125,89 por hora trabalhada da máquina. Por fim, o proprietário ainda paga R$ 104,70 por hora trabalhada do caminhão basculante que faz a remoção do lixo após a limpeza e mais R$ 100 de mão de obra para os profissionais que fazem a vistoria do serviço.
“São custos altos, mas ainda assim muitos proprietários não se sensibilizam. Deixam inclusive as multas sem pagar, correndo juros, mora, etc.”, comenta João Marques.
Segundo o secretário de Fazenda, Gilmar Pinheiro, o não pagamento das multas pode trazer sérias implicações para os proprietários dos terrenos.
“Ele pode pagar o IPTU em dia, e os outros impostos. Mas se constar uma multa destas por falta de limpeza do terreno, ele fica impedido de obter certidão negativa de débitos junto à Prefeitura, tem seu nome inscrito em Dívida Ativa e só conseguirá negociar o terreno para venda, herança ou outros trâmites, quando quitar todos os débitos”, frisa Pinheiro.
PREJUÍZOS - “Muita gente não sabe a dificuldade que se tem para fazer a limpeza de um terreno. Esta semana, por exemplo, um dos nossos tratores caiu em um buraco fundo. Já perdemos maquinário caro neste processo, porque nunca se sabe o que vai encontrar nestes terrenos: pedras, pedaços de madeira. Além dos riscos de doenças, animais peçonhentos e incêndios”, avalia o secretário João Marques.
Segundo ele, a administração municipal já pensou em terceirizar o serviço de limpeza e roçadas dos terrenos baldios, “mas não encontramos empresas interessadas em fazer este trabalho, justamente pelo prejuízo com maquinários, risco para os operadores, etc.”, aponta.
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