sexta-feira, 2 de março de 2012

PLANO DE MANEJO DO RIBEIRÃO ARARA DEVE ESTAR COMPLETO EM SEIS MESES

Dentro de seis meses, o plano de manejo do Ribeirão Arara deve estar completo. O prazo está previsto no edital da licitação realizada pela Sanepar, que teve como vencedora a empresa Caxangá. A ordem de serviço para o início dos trabalhos foi assinada ontem, e o investimento será de R$ 30 mil. O gestor ambiental da Unidade de Serviço de Educação Ambiental da Sanepar, Manoel Domingues Filho, disse que diferentemente do plano de manejo executado em 2005, desta vez será realizado o zoneamento de toda a Área de Proteção Ambiental (APA) do principal manancial de abastecimento de Paranavaí.

Naquela ocasião, explicou, os recursos disponíveis era inferiores (R$ 20 mil), o que limitou a atuação ao redor do Ribeirão Arara. “Desde 2005 estamos investindo no manancial. Agora, vamos iniciar atividades complementares ao trabalho que começou lá atrás”, destacou o gestor ambiental da Sanepar.
O engenheiro florestal da Emater Erni Limberger afirmou que o zoneamento ao redor do Ribeirão Arara vai permitir identificar o que poderá ser feito e o que será proibido. “Vamos saber onde pode ter esgoto e onde podem ser instaladas indústrias”, exemplificou.

Outra vantagem do zoneamento previsto dentro desta nova fase do plano de manejo é a avaliação dos locais onde há agentes poluentes, entre os quais pesticidas, e o que pode ser feito para que a produção agrícola não interfira na qualidade da água que abastece Paranavaí.

IMPORTÂNCIA DA ÁGUA - O secretário municipal de Meio Ambiente, João Marques, disse que houve avanços importantes na recuperação do Ribeirão Arara, mas ainda falta a percepção de que água é um recurso essencial que deve ser preservado.

Neste sentido, este novo plano de manejo terá papel fundamental, conforme destacou José Amarildo Ardenghe, sócio da empresa que executará o projeto. “A partir deste trabalho, vamos agir na recuperação do ribeirão, para reverter os problemas enfrentados até agora”.

RIBEIRÃO FLORESTA - Outro manancial importante para o abastecimento de Paranavaí é o Ribeirão Floresta, que, segundo Manoel Domingues Filho, da Sanepar, encontra-se em situação preocupante. A falta de mata ciliar e o assoreamento são alguns dos problemas. Por isso, um projeto (em fase de aprovação) prevê a recomposição do entorno do Floresta, que “precisa de investimento pesado, para o terraceamento, as curvas de nível e a recuperação das estradas”, apontou o gestor ambiental da Sanepar

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