quinta-feira, 21 de março de 2013

Paranavaí já trabalha com Logística Reversa de Lâmpadas

Meio Ambiente
19/03/2013
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Todos os meses, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano faz a reposição de pelo menos 170 lâmpadas (em média) nos postes de iluminação pública em Paranavaí. Isso quer dizer que nos últimos 6 meses, mais de mil lâmpadas já precisaram ser trocadas na rede elétrica da cidade. Mas, para onde vão estas lâmpadas? Onde são descartadas? Elas são reaproveitadas?

“O município já vem trabalhando há pouco mais de meio ano com a Logística Reversa destas lâmpadas. Temos uma empresa vencedora de licitação que trabalha com a troca destas lâmpadas queimadas e faz a estocagem para dar o destino correto. A empresa é credenciada junto ao IAP e uma das cláusulas do contrato é que seja feito todo o processo de descontaminação e reciclagem deste material, que é a Logística Reversa”, explica do engenheiro eletricista do município, Fábio Havro.

Atualmente são feitas em média 60 trocas corretivas por mês, que são aquelas feitas a pedidos de moradores ou outras pessoas que observam problemas com as lâmpadas e comunicam a Prefeitura. “Também trabalhamos com aproximadamente 110 trocas preventivas, que são aquelas que passam por revisões periódicas. A tendência é que, com as melhorias que estão sendo feitas na rede elétrica do município, este número de trocas diminua”, esclarece o engenheiro.

Se forem descartadas de maneira incorreta, as lâmpadas poderiam causar muitos problemas ambientais pelo alto nível de produtos químicos tóxicos que carrega, além de causarem malefícios para a saúde. Com o descarte correto, o município reaproveita o material, enviando as partes reutilizáveis para reciclagem e evitando grandes impactos ambientais.

“Para podermos enviar este material para reciclagem, cumprindo os quesitos da Logística Reversa, precisamos ter uma quantidade pré-estipulada de lâmpadas. A empresa responsável pelo serviço está estocando a primeira remessa e acreditamos que em aproximadamente 50 dias já possamos enviar este material para a primeira reciclagem”, conclui Fábio Havro.

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