quarta-feira, 6 de julho de 2011

ÁGUA CONTAMINADA MATA 2 MILHÕES POR ANO

CRIANÇAS COM MENOS DE 5 ANOS SÃO AS MAIORES VÍTIMAS; PROBLEMA ATINGE PAÍSES DESENVOLVIDOS E EM DESENVOLVIMENTO.

Brasília - Pelo menos 2 milhões de pessoas, principalmente crianças com menos de 5 anos de idade, morrem por ano no mundo devido a doenças causadas pela água contaminada. Os problemas, no entanto, podem ser evitados por meio de políticas públicas eficientes, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para os especialistas, o ideal é adotar um plano de gestão de água potável de qualidade.

O coordenador de Água, Saneamento, Higiene e Saúde da OMS, Robert Bos, destaca que os males causados pela água contaminada atingem países desenvolvidos e em desenvolvimento. ''Isso deixa claro que a maioria desses [problemas] poderia ter sido evitada por meio da implementação dos planos de segurança em água.''
A OMS dispõe de um plano denominado Planejamento de Água Saudável, que define uma mudanças na gestão da água potável em vários países. A ideia é incluir procedimentos de segurança para assegurar a qualidade da água usada na alimentação e orientações à população. Também há recomendações sobre os riscos envolvidos.

De acordo com o estudo, é necessário que as autoridades estejam atentas às mudanças climáticas, que provocam alterações de temperatura da água, e às ameaças de escassez. Há, ainda, a preocupação com o controle no uso de substâncias químicas para o armazenamento de água potável.

''Os países têm a oportunidade de fazer progressos substanciais para a saúde pública por meio da definição e aplicação de normas eficazes e adequadas para assegurar água potável'', disse a diretora da OMS para Saúde Pública e Meio Ambiente, Maria Neira.

Uma das formas mais comuns de contaminação da água é a presença de coliformes fecais. Quando o índice ultrapassa o recomendado pelas autoridades sanitárias, o consumo representa risco de doenças.

De acordo com o infectologista Arilson Akira Morimoto, os coliformes podem provocar, por exemplo, hepatite A, cólera, giardíase e verminose, entre outras.

Cuidados básicos, destaca ele, reduzem o risco de contaminação. ''Quando a pessoa não tem acesso a água potável, é necessário sempre ferver ou tratar com cloro antes do uso'', orientou. Outra medida indicada para evitar a contaminação, segundo o médico, é lavar as mãos com frequência.

A Sanepar garante que o abastecimento de água tratada chega a 100% da população do perímetro urbano de Londrina. A água que chega nas residências dos londrinenses é retirada do Ribeirão Cafezal, do Rio Tibagi e de poços artesianos. O gerente regional da Sanepar Paulo Kishima afirmou que a coleta é feita diariamente em 210 pontos da cidade. O material é submetido a análise bacteriológica e físico-química.

Londrina e Cambé consomem aproximadamente 140 milhões de litros de água por dia. Kishima ressaltou ainda que o serviço de esgoto atende 87% da cidade. ''Pretendemos ampliar o serviço. Ainda este ano, vamos alcançar 93% da população'', acrescentou.(Com Agência Brasil)
                                                                                                             Fonte: Jornal Folha de Londrina

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