quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ESTUDO DA ANA INDICA 9% DOS PONTOS MONITORADOS COM ÁGUA PÉSSIMA OU RUIM

Relatório da Agência Nacional de Águas mostrou que as áreas mais problemáticas no País são as regiões metropolitanas e cidades de médio porte
BRASÍLIA - Estudo divulgado hoje pela Agência Nacional de Águas (ANA) aponta que a qualidade da água está ruim ou péssima em 9% dos pontos monitorados em todo o País. A situação é mais problemática em regiões metropolitanas e cidades de médio porte, como Campinas (SP) e Juiz de Fora (MG).
ANA/Divulgação Relatório mostrou que apenas 4% dos pontos monitorados apresentaram qualidade considerada ótima
 Os dados, de 2009, são referentes a 1.747 pontos de monitoramento, que funcionam como estações de medição da qualidade da água especificamente para analisar a contaminação pelo lançamento de esgoto. Da amostra total, a qualidade foi considerada "boa" em 71% dos pontos monitorados, "regular" em 16% e "ótima" em apenas 4%.
O número de pontos monitorados não reflete o número de rios ou a quantidade de recursos hídricos do País, já que em um mesmo rio pode haver mais de um ponto. Na análise anterior, de 2008, 10% dos pontos foram considerados como de "ótima qualidade".
Considerando a série histórica do período entre 2002 e 2009, houve melhora na Bacia do Rio das Velhas (Minas Gerais), na Bacia do Rio Paraíba do Sul (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro) e nas bacias do Rio Piracicaba (São Paulo), do Rio Sorocaba (São Paulo) e Grande (Minas Gerais e São Paulo). "Temos áreas sensíveis, que têm a ver particularmente nas áreas urbanas com a contaminação com esgoto ou ausência de saneamento, e áreas com melhoria expressiva do índice de qualidade de água, que mostram que as políticas de intervenção em termos de saneamento estão dando resultado na qualidade", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Lançado hoje, o Relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil - Informe 2011 mostra que a prática de irrigação é responsável por 69% do consumo de água do País, ante 7% da atividade industrial. "Temos de entender se essas áreas de irrigação estão colocadas em áreas vulneráveis de oferta recursos hídricos no futuro, pra que você possa assegurar produção agrícola com oferta de água ou se vai ter de redirecionar em função dos cenários", observou Izabella.
De acordo com o relatório, 563 municípios decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública no ano passado, em virtude de cheias provocadas por chuvas. Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Pernambuco, Bahia e a região Sul concentraram o maior número de casos.
Fonte: Estadão.com.br

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