sexta-feira, 20 de março de 2015

COOPERVAÍ PROCESSA 100 TONELADAS DE MATERIAIS RECICLÁVEIS POR MÊS

Coopervaí processa 100 toneladas de materiais recicláveis por mês

Pelo volume de materiais recicláveis, seria preciso haver mais cooperados, mas falta espaço
Foto: Fabiano Fracarolli

Pelo menos 20 toneladas de resíduos retornáveis são recolhidas das ruas a cada semana. Com esse volume todo, o trabalho na Cooperativa de Seleção de Materiais Recicláveis e Prestação de Serviços de Paranavaí (Coopervaí) não para: em um mês, são processadas quase 100 toneladas de papelões, papéis, plásticos, vidros e metais.
De acordo com a cooperada Santina Dias dos Santos, uma das fundadoras da Coopervaí, 35 pessoas trabalham no local, mas, pelo volume de coleta, seria necessário ampliar o número. A dificuldade está na falta de espaço para acolher novos cooperados. “Precisamos expandir, mas não temos condições. A lista de candidatos esperando uma oportunidade é grande, e nós queremos ajudar”.
Santina falou sobre a importância da Coopervaí. “É um trabalho que não fazemos só para nós. É para a comunidade toda”. E ela tem razão. Além de reduzir a quantidade de lixo enviado ao aterro sanitário, a cooperativa gera emprego e renda para dezenas de pessoas. “Isso é crescimento para a cidade”, destacou.
Mas ainda há problemas que precisam ser resolvidos. Além da falta de espaço para receber mais materiais recicláveis e, assim, ampliar o número de cooperados, outras situações preocupam Santina. Um exemplo: a Coopervaí tem uma empilhadeira que nunca foi usada porque não foi possível levá-la até o local, porque a frente da cooperativa não é asfaltada, o que impossibilita o transporte da máquina.
A falta de cuidados dos moradores na hora de separar materiais recicláveis e lixo comum também preocupa. Os cooperados ainda encontram fraldas, papéis higiênicos, restos de alimentos, vidros quebrados, seringas e uma série de outros itens que deveriam ser levados ao aterro sanitário. “Prejudica nosso trabalho e atrapalha o processamento”, disse Santina.
Mas não é o único problema. O excesso de materiais que não deveriam ser levados à Coopervaí ocupa espaços que poderiam ser destinados a mais produtos recicláveis, sem contar o fato de que podem provocar acidentes envolvendo os próprios cooperados. “A gente pode até se furar numa agulha dessas”, comentou a cooperada. 
DENGUE - Questionada sobre a possibilidade de haver criadouros de larvas do mosquito da dengue, Santina garantiu que os riscos são mínimos, uma vez que os cuidados para não deixar água acumulada dentro dos recipientes são diários. Quando chove, algumas pessoas ficam responsáveis exclusivamente para cuidar dessa questão.

Fonte: REINALDO SILVA - Da Redação



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