Ano 2011 é o 10º mais quente desde 1850; degelo é recorde
A temperatura do planeta aumenta gradativamente, a cada ano, ameaçando ilhas, zonas costeiras, populações e colheitas. O ano de 2011 é o décimo mais quente desde 1850, data em que começaram a ser registradas medições científicas das temperaturas, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), que é vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). Pela análise da instituição, o período de 2002 a 2011 é a década mais quente desde 1850.
“Nossa ciência é sólida e prova inequivocadamente que o mundo está se aquecendo, e esse aquecimento é em razão da atividade humana”, comentou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud.
As emissões de gases de efeito estufa também estão em seus níveis mais altos, fazendo com que haja um aumento de 2 a 2,4 graus Celsius na temperatura global. O ano de 2010 foi o recordista na emissão desses gases. No período de 1990 a 2010, foi registrado aumento médio de 29% na emissão de gases de efeito estufa. Apenas o dióxido de carbono foi responsável por 80% dessa elevação. De acordo com pesquisadores, os fatores que contribuem para a emissão de gases de efeito estufa são a queima de combustíveis fósseis e os produtos agrícolas, assim como o vapor de água - que coopera para prolongar os efeitos do dióxido de carbono, de metano e de óxido nitroso. Jarraud alertou que, se o nível atual de emissão for mantido, o equilíbrio do planeta será afetado.
A OMM também alertou para o degelo que ocorre no Ártico. Em 9 de setembro deste ano, a área do gelo chegou ao patamar de 4,33 milhões de quilômetros quadrados. O número é 35% inferior à média registrada entre 1979 e 2000 e um pouco mais do que o recorde mais baixo já registrado, em 2007.
Segundo estimam cientistas, esse cenário de aquecimento global pode levar a mudança profundas e irreversíveis do planeta Terra, da sua biosfera e de seus oceanos.
“Nossa ciência é sólida e prova inequivocadamente que o mundo está se aquecendo, e esse aquecimento é em razão da atividade humana”, comentou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud.
As emissões de gases de efeito estufa também estão em seus níveis mais altos, fazendo com que haja um aumento de 2 a 2,4 graus Celsius na temperatura global. O ano de 2010 foi o recordista na emissão desses gases. No período de 1990 a 2010, foi registrado aumento médio de 29% na emissão de gases de efeito estufa. Apenas o dióxido de carbono foi responsável por 80% dessa elevação. De acordo com pesquisadores, os fatores que contribuem para a emissão de gases de efeito estufa são a queima de combustíveis fósseis e os produtos agrícolas, assim como o vapor de água - que coopera para prolongar os efeitos do dióxido de carbono, de metano e de óxido nitroso. Jarraud alertou que, se o nível atual de emissão for mantido, o equilíbrio do planeta será afetado.
A OMM também alertou para o degelo que ocorre no Ártico. Em 9 de setembro deste ano, a área do gelo chegou ao patamar de 4,33 milhões de quilômetros quadrados. O número é 35% inferior à média registrada entre 1979 e 2000 e um pouco mais do que o recorde mais baixo já registrado, em 2007.
Segundo estimam cientistas, esse cenário de aquecimento global pode levar a mudança profundas e irreversíveis do planeta Terra, da sua biosfera e de seus oceanos.
FONTE: CORREIO RIOGRANDENSE- CAXIAS DO SUL 28 DE DEZEMBRO DE 2011
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