terça-feira, 10 de abril de 2012

ÍMÃS DE GELADEIRA VÃO AUXILIAR POPULAÇÃO COM AS DATAS DA COLETA SELETIVA EM PARANAVAÍ

Alunos do 3º ao 5º ano das escolas municipais estão recebendo a visita das equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) para palestras educativas, e a entrega de ímãs de geladeira com os dias da coleta seletiva nos bairros. O projeto começou há alguns dias e deve se estender ainda às escolas estaduais e particulares de Paranavaí.
“Foram confeccionados 14 mil ímãs de geladeira, onde as crianças podem marcar os dias corretos que o caminhão da coleta seletiva passa no seu bairro, recolhendo o lixo reciclável. Esta coleta é feita duas vezes na semana em cada bairro e é importante que a população saiba essas datas para fazer a separação do lixo de maneira correta”, explica o diretor de gestão ambiental, Edson Hedler.
Atualmente são coletadas pelo menos 2 mil toneladas de lixo por mês em Paranavaí. “Segundo estudos feitos por universidades, em média 30% do lixo coletado em uma cidade é reciclável. Então, aqui em Paranavaí, deveríamos estar recolhendo no mínimo 600 toneladas de lixo reciclável, mas hoje atingimos apenas a marca de 180 toneladas por mês. Quer dizer que tem mais de 400 toneladas de lixo indo para o lugar errado. Isso se reverte em prejuízos para o aterro sanitário, e também para as 80 famílias que fazem parte da cooperativa de catadores, que dependem da coleta seletiva para se manter”, avalia o secretário de Meio Ambiente, João Marques.
Nesta segunda-feira (9), as instrutoras do projeto fizeram palestras educativas e a distribuição dos ímãs na escola José Vaz de Carvalho, no distrito de Sumaré. O local é considerado pela Semam como a região que mais destina lixo reciclável para a coleta seletiva e que faz a separação com mais qualidade entre os seis setores do município.
Nas salas de aula, as instrutoras Paula e Mariana explicam aos alunos a importância de separar o lixo reciclável do lixo orgânico. “Se o lixo não for separado, recolhido e destinado corretamente, ele pode trazer muitos problemas, como doenças, acúmulo de água parada que ajuda o mosquito da dengue a se proliferar, etc. Todos precisam aprender a fazer a separação do papel, plástico, alumínio e vidro, que são materiais recicláveis, e deixar este lixo selecionado na frente de casa nos dias em que o caminhão da coleta seletiva passa. Este lixo vai para a Coopervaí, onde ele é prensado e vendido para empresas especializadas, que reaproveitam tudo e ajudam a diminuir os impactos no meio ambiente”, explica Paula.
Para a Semam, a grande dificuldade continua sendo a separação incorreta do lixo e o fato da população colocar os materiais para serem recolhidos nos dias errados. “Todas as políticas públicas que o município pode adotar estão sendo feitas. O que pedimos é a colaboração da população. Não é uma coisa tão complicada assim. É só separar o lixo seco do molhado. O seco são os recicláveis, que devem ser colocados para recolhimento nos dias em que passa o caminhão da coleta seletiva. E o molhado é o lixo orgânico, que é recolhido pelo caminhão da coleta comum, também no dia destinado especialmente para este serviço. Ensinar isso para as crianças é muito importante, porque em casa eles cobram, se dedicam, repassam aos pais. Se cada um fizer a sua parte, teremos uma cidade mais limpa e agradável para todos”, conclui o secretário João Marques.

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