sexta-feira, 13 de maio de 2011

NO MEU BRASIL TÃO GRANDE E AMADO, LIXÕES A CÉU ABERTO


Segundo o Laboratório de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Viçosa
(UFV) de Minas Gerais, a má gestão destes resíduos é responsável por 65% das doenças no Brasil.

Uma realidade brasileira que está muito aquém dos programas e projetos da TV Câmara e TV Senado e muito além das situações de violência e morte: “os lixões a céu aberto”!
O Brasil conta com 1,5 mil lixões espalhados por todo seu território. Em 64% dos municípios , todo lixo produzido é jogado em terrenos que não passam por nenhum tipo de controle.
Acumulado a céu aberto o lixo contamina o solo, a água, e provoca problemas de saúde até em populações que vivem longe dessas áreas.
Vejam: 65% das doenças, no Brasil são consequência da má gestão desses resíduos (IBGE). Dos 5.507 municípios, 4.026 (73,1%) têm população inferior a 20 mil habitantes. Nesses municípios 68,5% dos resíduos sólidos são despejados diretamente em lixões e alagados. Mostra a estatística que 24.000 pessoas trabalham como catadores nos lixões brasileiros, entrando em contato com os mais diversos tipos de doenças e riscos à saúde, sem nenhuma proteção. O mais triste é que 22%  dos catadores registrados na pesquisa são crianças de menos de 14 anos e pelo menos 7.264 pessoas residem nos lixões do Brasil. Não é perto, mas dentro dos lixões. E em que condições eles vivem! Não são casas! Conta ainda que apenas 20% dos municípios coletam e tratam seus dejetos.
Conheça mais:
3% tem sistema de incineração.
5% tem usina de reciclagem.
2% tem usina de compostagem
7% tem aterro de resíduos especiais.
13% tem aterro sanitário.
16% tem aterro controlado
1% vazadouro em áreas alagadas  
53% vazadouro a céu aberto.
Recente reportagem televisiva mostrou ao vivo, pessoas esperando a chegada dos caminhões com lixo orgânico, para catar restos de alimentos do lixo e aprovitar no sustento da família.
Existe um projeto da Política Nacional de Resíduos Sólidos porque esses resíduos tem a ver com energia. Pergunto se sairão do papel ? E quando? Nas cidades de Brasília e Cuiabá as coperativas de
catadores já oferecem algumas mudanças.
Paranavaí há tempos insiste na coleta seletiva com caminhões específicos e separação de resíduos e pelo que me consta já adquiriu uma manta para a montagem do aterro sanitário.
Se minha afirmativa é verdadeira, estamos caminhando...
Passou da hora de ver acontecer programas e projetos palpáveis, práticos, reais, para mudar o caminho dessas vidas. Queremos e precisamos acreditar no poder público dos municípios menores onde temos a liberdade e a coragem de falar frente a frente com os homens que elegemos.


(colaboração: Cleuza
Cyrino Penha)
Fonte: Jornal Diário do Noroeste

Um comentário:

  1. Maysa da silva moraesquinta-feira, maio 12, 2011

    Realmente isso tem acontecido,ainda bem que em Paranavaí possui um Aterro Sanitario.


    MAYSA

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