O Brasil está entre os dez países que mais reciclam garrafa pet no mundo, mas tem potencial para aumentar ainda mais essa reciclagem.
O Brasil tem capacidade para reaproveitar mais 30% das garrafas descartadas, só não consegue por falhas na coleta do lixo. Nove trilhões de garrafas pet são produzidas anualmente no Brasil. Depois de usadas, 44% delas acabam no meio ambiente. Mas com criatividade é possível transformá-las em novos objetos: vassouras, telhas e até roupas.
Em Manaus, a pet vira telha. Para fazer uma placa são usadas 23 garrafas de plástico de dois litros. As garrafas são separadas por cor e tipo de plástico e depois, lavadas e trituradas até ficarem em flocos. Na linha de produção, a matéria-prima seca por seis horas e é misturada com corantes em grãos. Na máquina de injeção plástica, tudo é derretido e as telhas saem prontinhas.
No Paraná, uma indústria também tira proveito do material. As pastilhas que cobrem a parede não são de vidro nem de cerâmica: são feitas de pet reciclado. A pastilha é 60% mais barata do que a convencional e a diferença é quase imperceptível.
Outro exemplo da utilidade do material é a confecção de camisetas. Com duas garrafas pet é possível fazer uma camiseta. Em média são seis garrafas por metro quadrado de tecido.
O pet também é usado na confecção de vassouras, que ajudam na limpeza pública. A fábrica é pequena, mas reciclou 300 mil garrafas em 2011. O produto dura quatro anos, bem mais que uma vassoura comum.
Para ajudar o meio ambiente, é preciso separar as garrafas pet do lixo comum e verificar se a coleta do material reciclável é feita na cidade.
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