É o que aponta uma pesquisa. A renda cresce, população brasileira cresce e o lixo se multiplica. Mais da metade do lixo coletado está no Sudeste.
Uma pesquisa mostrou que o brasileiro está produzindo sete vezes mais lixo em apenas dois anos. O destino correto do lixo é um dos maiores desafios para as cidades do país, ainda mais agora que o brasileiro está produzindo cada vez mais lixo. É o que mostra uma pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). O problema é reflexo do aumento do poder aquisitivo da população.
O ferro elétrico, as cafeteiras, a máquina de waffle, as estantes, as mesas e cadeiras, tudo foi jogado fora pelos moradores do prédio onde Claudina Barão Modena é sindica. Ela recolheu tudo. Nas mãos dela, nada vira lixo.
“Não tem nexo jogar fora. Então, comecei a guardar. Quem pedia, eu dou. Se ficar muito tempo, vai para uma instituição de caridade”, comentou a síndica.
Claudina Barão Modena é um exemplo perfeito da iniciativa individual para resolver os problemas da reciclagem de resíduos urbanos que a maioria das prefeituras das cidades brasileiras não consegue dar uma solução. Os números são assustadores: nossa produção de lixo nos últimos anos aumentou mais do que o crescimento da nossa população.
“É, realmente, um reflexo do aquecimento da economia no Brasil com claro reflexo no aumento do poder aquisitivo da população, que passou a consumir mais e, por consequência, passou a gerar mais resíduos, descartando esse material para depois ser feita toda a gestão e uma destinação desse material”, afirma Carlos Silva Filho, o diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Mais da metade do lixo coletado no Brasil está no Sudeste. Nessa região, vivem quase 75 milhões de pessoas que produzem quase 97 mil toneladas de lixo por dia. No Nordeste, a situação é tão ruim quanto no Sudeste. Na Região Sul, está a melhor situação: pouco mais de 23 milhões de pessoas produzindo 21 mil toneladas de lixo por dia.
No Brasil, apenas 2.164 municípios dão destino adequado aos resíduos. Os outros 3.401 jogam o lixo em lixões ou terrenos baldios, poluindo terras e rios.
“São vários municípios que têm alguma iniciativa, em que a cobertura é muito pequena. É o caso de São Paulo, ou que não é formal do município, é uma iniciativa voluntaria de algum setor ou de algum tipo de condomínio, mas que não se revela como uma política pública do município”, acrescenta Carlos Silva Filho, diretor da Abrelpe.
Em 2010 foi sancionada a política nacional de resíduos sólidos, que dispõe que todos os municípios têm até 2014 para dar uma destinação adequada ao lixo. Ou seja, tudo aquilo que puder ser reaproveitado deverá passar por algum processo de recuperação, reutilização ou reciclagem.
O ferro elétrico, as cafeteiras, a máquina de waffle, as estantes, as mesas e cadeiras, tudo foi jogado fora pelos moradores do prédio onde Claudina Barão Modena é sindica. Ela recolheu tudo. Nas mãos dela, nada vira lixo.
“Não tem nexo jogar fora. Então, comecei a guardar. Quem pedia, eu dou. Se ficar muito tempo, vai para uma instituição de caridade”, comentou a síndica.
Claudina Barão Modena é um exemplo perfeito da iniciativa individual para resolver os problemas da reciclagem de resíduos urbanos que a maioria das prefeituras das cidades brasileiras não consegue dar uma solução. Os números são assustadores: nossa produção de lixo nos últimos anos aumentou mais do que o crescimento da nossa população.
“É, realmente, um reflexo do aquecimento da economia no Brasil com claro reflexo no aumento do poder aquisitivo da população, que passou a consumir mais e, por consequência, passou a gerar mais resíduos, descartando esse material para depois ser feita toda a gestão e uma destinação desse material”, afirma Carlos Silva Filho, o diretor executivo da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Mais da metade do lixo coletado no Brasil está no Sudeste. Nessa região, vivem quase 75 milhões de pessoas que produzem quase 97 mil toneladas de lixo por dia. No Nordeste, a situação é tão ruim quanto no Sudeste. Na Região Sul, está a melhor situação: pouco mais de 23 milhões de pessoas produzindo 21 mil toneladas de lixo por dia.
No Brasil, apenas 2.164 municípios dão destino adequado aos resíduos. Os outros 3.401 jogam o lixo em lixões ou terrenos baldios, poluindo terras e rios.
“São vários municípios que têm alguma iniciativa, em que a cobertura é muito pequena. É o caso de São Paulo, ou que não é formal do município, é uma iniciativa voluntaria de algum setor ou de algum tipo de condomínio, mas que não se revela como uma política pública do município”, acrescenta Carlos Silva Filho, diretor da Abrelpe.
Em 2010 foi sancionada a política nacional de resíduos sólidos, que dispõe que todos os municípios têm até 2014 para dar uma destinação adequada ao lixo. Ou seja, tudo aquilo que puder ser reaproveitado deverá passar por algum processo de recuperação, reutilização ou reciclagem.
Fonte: Jornal Bom dia Brasil
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