quinta-feira, 5 de abril de 2012

VENENO

Reunião na próxima semana vai tratar da destinação final do BHC na região

Uma reunião na próxima terça-feira vai abordar com os produtores da região a forma de entregar o veneno BHC que ainda está depositado em propriedades rurais. O encontro será na sede do Sindicato Rural de Paranavaí, às 14 horas, como confirmou a entidade classista. A reunião é apenas para aqueles que fizeram a autodeclaração de posse do veneno, cuja campanha se encerrou no mês de novembro de 2009. Na época foi realizada campanha para que os produtores fizessem a declaração sobre posse e quantidade do produto. Uma decisão voluntária, sem qualquer sanção.

Na reunião da próxima terça-feira será tratada da parte operacional. Esses produtores deverão receber instruções sobre a forma correta de manuseio, além de equipamentos de proteção individual. A intenção é que municípios participem do esforço de coleta para que o veneno seja destinado aos locais de referência, chamados armazéns temporários.

Em Paranavaí o armazém será numa das dependências do Instituto das Águas. Posteriormente, todo o BHC será transportado por empresa contratada até um centro de incineração em São Paulo.

Ainda é grande a quantidade de BHC nas propriedades da região, embora o seu uso esteja proibido desde o final da década de 1970. Somente na sede da Emater em Paranavaí foram recolhidos 174 autos, totalizando 67 toneladas do produto.

Não entram nesse cálculo outros parceiros que também receberam autos, como o Sindicato e prefeituras. Estimativas indicam que o montante deva ser bem maior. No Estado são confirmados autos que totalizam 660 toneladas.

Quem não declarou não poderá entregar o veneno nesta etapa ficando sujeito a fiscalizações por parte das autoridades ambientais, inclusive da Força Verde. Mesmo quem declarou e não entregar, também corre o mesmo risco.

O prazo para a entrega deve se concentrar entre 15 de maio e 1º de junho. A antecedência da reunião visa dar tempo para que os produtores se organizem.

Pela proposta do Governo do Estado, quem tem até dois mil quilos do produto deve se responsabilizar pela destinação até o armazém temporário. Entre dois mil e quatro mil quilos haverá um técnico contratado pelo Governo para dar apoio. Acima de quatro mil quilos a empresa contratada se responsabilizará por todo o trabalho.
                                                                                                                     http://www.diariodonoroeste.com.br/

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