A Secretaria estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos está
solucionando a destinação de resíduos em 161 cidades do Paraná. Este
número corresponde aos municípios paranaenses que estão formando
consórcios intermunicipais para gerenciamento dos resíduos sólidos.
"Este número demonstra que estamos conseguindo solucionar o problema da destinação, coleta, transporte e armazenamento de resíduos em 75% das 214 cidades do Paraná que ainda possuem lixões a céu aberto", afirmou o secretário Luiz Eduardo Cheida.
O balanço foi apresentando quarta-feira (02), em Apucarana, durante o 2.º Ciclo de Debates sobre o Destino do Lixo no Paraná. Cheida percorreu o estado na busca de soluções para a destinação do lixo nas cidades. Foram promovidos debates em Carambeí, Guarapuava, Umuarana, Paranavaí, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Apucarana, Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu.
O objetivo dos debates é orientar os municípios, por meio de soluções regionais, como foco na mudança de atitude e dos hábitos de consumo da população, combate ao desperdício e incentivando a reutilização e o reaproveitamento dos materiais recicláveis. "O Governo do Paraná está se colocando à disposição de todas as cidades para ajudar nesta importante ação de gerenciar o lixo urbano", declarou Cheida.
LEI - A formação dos consórcios intermunicipais para a coleta e a destinação de resíduos está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos e no Plano de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos do Paraná, elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente, e que aponta alternativas para o tratamento do lixo em cada uma das 20 regiões do Paraná.
"Os consórcios são a melhor solução para as 214 cidades do Paraná que ainda possuem lixões a céu aberto. Conforme prevê a lei federal, o prazo para o fim dos lixões termina em agosto de 2014. Estamos apresentando alternativas para o cumprimento da lei", defende Cheida.
BALANÇO - Os consórcios estão sendo formados de acordo com as características regionais. “As cidades precisam observar principalmente a logística do transporte para o transbordo dos resíduos e a partir daí planejar o destino final do lixo urbano", disse o secretário.
O consórcio de Ortigueira, por exemplo, reúne 18 cidades. O de Guarapuava - na região Central - reúne 15 cidades. Já o Consórcio de Astorga, no Norte Pioneiro, reúne mais quatro municípios e o de Sengés, fechado na semana passada, reúne cinco municípios.
"Assim as cidades vão se agrupando observando sempre a logística do trabalho e distância”, explica o coordenador de resíduos sólidos da Secretaria, Laerty Dudas.
Em outubro do ano passado, 11 municípios da Região Centro-Sul assinaram o protocolo de intenções para a formação de um consórcio de gerenciamento dos resíduos sólidos. Os municípios consorciados vão utilizar o aterro sanitário de Guarapuava, que atualmente recebe 90 toneladas de lixo por dia. O local está em fase de preparo, já que passará a receber o dobro desta quantidade.
O consórcio da Região Centro-Sul será formado por 15 municípios que integram a Associação Cantuquiriguaçu e a Associação dos Municípios do Centro do Paraná (Amocentro). São eles: Pinhão, Reserva do Iguaçu, Foz do Jordão, Candói, Cantagalo, Virmond, Goioxim, Marquinho, Laranjeiras do Sul, Nova Laranjeiras, Rio Bonito do Iguaçu, Cantagalo, Porto Barreiro, Candói, Turvo, Campina do Simão e Guarapuava. Juntas, essas cidades têm 330 mil habitantes.
"No sistema de consórcios os municípios terão as despesas divididas e terão volume suficiente de resíduos para que o lixo se transforme em geração de renda", informa Dudas. Segundo ele, além dos consórcios em processo de formalização, outros estão sendo discutidos e devem ser oficializados nos próximos dias.
EXPECTATIVA - O prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, é favorável à formação de consórcios para a gestão do lixo. "É uma forma de unirmos forças para conseguir mais recursos e investimentos para projetos e ações voltados ao desenvolvimento sustentável da região", acredita Lorenzetti.
Em Santa Cecília do Pavão, por exemplo, cidade de 4,6 mil habitantes, existe um aterro sanitário controlado e a coleta de lixo acontece duas vezes por semana. Para o prefeito Padre Zezinho, a formação de um consórcio intermunicipal traria economia para cidades de pequeno porte. "Economia e aumento da conscientização da população, tendo em vista que a campanha de educação ambiental será unificada na região", diz o prefeito.
Já o município de São Jerônimo da Serra, com 12 mil habitantes, recolhe uma média de 15 mil quilos de lixo diariamente. O chefe de gabinete da prefeitura, Edmundo Lopes, explicou que o maior problema da cidade é o alto custo para a coleta dos resíduos. “Como o município é grande em extensão e possui três distritos rurais distantes, isso acaba aumentando as despesas com a coleta. Além disso, nosso aterro controlado tem capacidade para mais seis meses de funcionamento apenas. O consórcio é uma boa opção”, afirma.
O prefeito de Assaí, Luiz Mestiço, conta que em sua cidade são coletadas cerca de 20 toneladas diárias de lixo. “Estamos dispostos a participar do consórcio para tentar solucionar este grande problema que é a destinação adequada do lixo urbano. Temos prazo e urgência”, afirmou.
Fonte: Ceres Battistelli
"Este número demonstra que estamos conseguindo solucionar o problema da destinação, coleta, transporte e armazenamento de resíduos em 75% das 214 cidades do Paraná que ainda possuem lixões a céu aberto", afirmou o secretário Luiz Eduardo Cheida.
O balanço foi apresentando quarta-feira (02), em Apucarana, durante o 2.º Ciclo de Debates sobre o Destino do Lixo no Paraná. Cheida percorreu o estado na busca de soluções para a destinação do lixo nas cidades. Foram promovidos debates em Carambeí, Guarapuava, Umuarana, Paranavaí, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Apucarana, Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu.
O objetivo dos debates é orientar os municípios, por meio de soluções regionais, como foco na mudança de atitude e dos hábitos de consumo da população, combate ao desperdício e incentivando a reutilização e o reaproveitamento dos materiais recicláveis. "O Governo do Paraná está se colocando à disposição de todas as cidades para ajudar nesta importante ação de gerenciar o lixo urbano", declarou Cheida.
LEI - A formação dos consórcios intermunicipais para a coleta e a destinação de resíduos está previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos e no Plano de Regionalização da Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos do Paraná, elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente, e que aponta alternativas para o tratamento do lixo em cada uma das 20 regiões do Paraná.
"Os consórcios são a melhor solução para as 214 cidades do Paraná que ainda possuem lixões a céu aberto. Conforme prevê a lei federal, o prazo para o fim dos lixões termina em agosto de 2014. Estamos apresentando alternativas para o cumprimento da lei", defende Cheida.
BALANÇO - Os consórcios estão sendo formados de acordo com as características regionais. “As cidades precisam observar principalmente a logística do transporte para o transbordo dos resíduos e a partir daí planejar o destino final do lixo urbano", disse o secretário.
O consórcio de Ortigueira, por exemplo, reúne 18 cidades. O de Guarapuava - na região Central - reúne 15 cidades. Já o Consórcio de Astorga, no Norte Pioneiro, reúne mais quatro municípios e o de Sengés, fechado na semana passada, reúne cinco municípios.
"Assim as cidades vão se agrupando observando sempre a logística do trabalho e distância”, explica o coordenador de resíduos sólidos da Secretaria, Laerty Dudas.
Em outubro do ano passado, 11 municípios da Região Centro-Sul assinaram o protocolo de intenções para a formação de um consórcio de gerenciamento dos resíduos sólidos. Os municípios consorciados vão utilizar o aterro sanitário de Guarapuava, que atualmente recebe 90 toneladas de lixo por dia. O local está em fase de preparo, já que passará a receber o dobro desta quantidade.
O consórcio da Região Centro-Sul será formado por 15 municípios que integram a Associação Cantuquiriguaçu e a Associação dos Municípios do Centro do Paraná (Amocentro). São eles: Pinhão, Reserva do Iguaçu, Foz do Jordão, Candói, Cantagalo, Virmond, Goioxim, Marquinho, Laranjeiras do Sul, Nova Laranjeiras, Rio Bonito do Iguaçu, Cantagalo, Porto Barreiro, Candói, Turvo, Campina do Simão e Guarapuava. Juntas, essas cidades têm 330 mil habitantes.
"No sistema de consórcios os municípios terão as despesas divididas e terão volume suficiente de resíduos para que o lixo se transforme em geração de renda", informa Dudas. Segundo ele, além dos consórcios em processo de formalização, outros estão sendo discutidos e devem ser oficializados nos próximos dias.
EXPECTATIVA - O prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, é favorável à formação de consórcios para a gestão do lixo. "É uma forma de unirmos forças para conseguir mais recursos e investimentos para projetos e ações voltados ao desenvolvimento sustentável da região", acredita Lorenzetti.
Em Santa Cecília do Pavão, por exemplo, cidade de 4,6 mil habitantes, existe um aterro sanitário controlado e a coleta de lixo acontece duas vezes por semana. Para o prefeito Padre Zezinho, a formação de um consórcio intermunicipal traria economia para cidades de pequeno porte. "Economia e aumento da conscientização da população, tendo em vista que a campanha de educação ambiental será unificada na região", diz o prefeito.
Já o município de São Jerônimo da Serra, com 12 mil habitantes, recolhe uma média de 15 mil quilos de lixo diariamente. O chefe de gabinete da prefeitura, Edmundo Lopes, explicou que o maior problema da cidade é o alto custo para a coleta dos resíduos. “Como o município é grande em extensão e possui três distritos rurais distantes, isso acaba aumentando as despesas com a coleta. Além disso, nosso aterro controlado tem capacidade para mais seis meses de funcionamento apenas. O consórcio é uma boa opção”, afirma.
O prefeito de Assaí, Luiz Mestiço, conta que em sua cidade são coletadas cerca de 20 toneladas diárias de lixo. “Estamos dispostos a participar do consórcio para tentar solucionar este grande problema que é a destinação adequada do lixo urbano. Temos prazo e urgência”, afirmou.
Fonte: Ceres Battistelli
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