O Sistema de irrigação da Capital é modelo para o Brasil, já que Palmas é a única cidade brasileira a utilizar esse tipo de irrigação em seus jardins públicos. Em apenas dois anos, a Prefeitura de Palmas já implantou o sistema de irrigação em mais de 800 mil metros quadrados de área ajardinada. No entanto, esse equipamento público tem sido prejudicado pelo vandalismo, que já custou aos cofres públicos um prejuízo de cerca de 70 mil reais, com a reposição de aspersores, registro, conectores e até de uma bomba de irrigação.
De acordo com os dados da Agência de Serviços Públicos (Agesp), órgão responsável pelos parques e jardins da Capital, foram danificados e roubados pela ação dos vândalos mais de mil aspersores dos jardins e parques da Palmas, além de uma bomba de irrigação, que custa aproximadamente 10 mil reais.
Segundo o diretor de Parques e Jardins do Município, Marcos Vargas, cada aspersor custa de 30 a 90 reais, cada. “A maioria desse material é roubada ou danificada durante a noite. O local onde acontece maior incidência de vandalismo é na Praça dos Pioneiros e na avenida JK, durante os finais de semana”, frisou Vargas.
O presidente da Agesp, Jair Júnior, ressalta que a Prefeitura está trabalhando para oferecer melhor qualidade de vida aos palmenses, mas é de fundamental relevância que a população também faça a sua parte, conservando as propriedades públicas, mantendo a cidade limpa e denunciando os vândalos. “É necessário que a população se conscientize de que o patrimônio público é conseguido com o dinheiro da própria população, através dos impostos, e que prejuízo para os cofres públicos é também para o cidadão”.
Sistema de Irrigação
Hoje, a maioria dos jardins de Palmas já conta com esse novo e moderno sistema de irrigação, que é o escamoteável. O aspersor fica escondido no subsolo e ao ser acionada a bomba de irrigação os jatos d’água saem à superfície.
Os jardins são regados duas vezes ao dia, atendendo assim a correta hidratação das plantas. Antes, esse trabalho era feito, em sua maioria, por carros-pipas, que acabavam danificando as plantas ornamentais, devido aos fortes jatos d’água.
De acordo com o chefe de gabinete da Agesp, Mário Nania, com a utilização de carros-pipas, em seis meses, eram gastos aproximadamente 702 milhões de litros de água para molhar 1.100 metros quadrados de jardins. “Já com o sistema de irrigação, que deverá estar totalmente concluído até o final da gestão, as seis bombas de captação de água consumirão, em seis meses, 224 milhões de litros de água, para irrigar mais 800 mil metros quadrados”, ressaltou.
O novo sistema de irrigação também trará uma significativa economia financeira para o Município. Com a utilização dos carros-pipas eram gastos anualmente aproximadamente R$ 2 milhões, para atender uma área de 1.100 metros quadrados. Já atual gestão gastará aproximadamente R$ 4,8 milhões, em dois anos e meio, para instalar todo o sistema de irrigação, que depois de implantado irrigará 350 mil metros quadrados e terá custos apenas com a manutenção, uma vez que a captação de água é realizada nos córregos da Cidade.
Fonte: Ascop
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