Aspecto atual
19) Praça Luciano Eugênio Viture
Lei nº 1519/91, sancionada pelo prefeito Rubens Felippe em 08 de janeiro de 1992, denomina Praça Luciano Eugênio Viture o local público localizado entre as atuais Ruas Antonio Felippe e Castro, próximo ao Colégio Estadual Marins Alves de Camargo, no Jardim Ouro Branco.
Semelhante a outras “praças”, funciona como rótula para auxiliar no fluxo de automóveis, embora o movimento não seja intenso pelo fato de situar-se em bairro residencial.
A ausência de árvores permite que a radiação solar tenha uma incidência direta no local, o que torna o ambiente, em dias quentes, um tanto desconfortável. Possui uma Schinus molle (aroeira salsa), cujo formato tortuoso do tronco concedeu-lhe uma característica interessante e peculiar.
Embora exista na praça um obelisco estilizando o emblema do Rotary Internacional e identificação que lhe confere o topônimo de “Praça Rotary”, como também é conhecida popularmente, a Lei nº 1519/92, denomina o logradouro em tela como “Praça Luciano Eugênio Viture”.
Legalmente a “Praça Rotary” é uma rotatória localizada no centro da cidade, erroneamente classificada como praça (na Av. Paraná, Rio Grande do Norte-Parigot de Souza e Luiz Spigolon).
Na verdade existem duas placas na Praça Luciano Eugênio Viture, ambas colocadas pelo Rotary, mas nenhuma faz referência ao nome legal da praça.
Uma delas com data de dezembro de 2000 faz homenagem do Rotary aos 100 anos de imigração japonesa e outra, também do Rotary, faz a mesma homenagem com data de dezembro de 2008 e cita a gestão do então prefeito Antonio Teruo Kato.
Luciano Eugênio Vituri nasceu em 23 de junho de 1927 na cidade de Borborema-SP. Chegou a Cambé-PR com 14 anos de idade onde, com a família, fazia parte da massa de migrantes paulistas que desbravaram aquela região do norte do Paraná.
Ali dedicou-se à cafeicultura até os 20 anos de idade quando, ao casar-se com Iria Sgobero Viture, com quem teve duas filhas, adquiriu propriedade junto ao Rio Caiuá (Curva da Bandeira). Foi em meados de 1949 que abriu frente de trabalho na cafeicultura da região de Paranavaí, onde contribuiu substancialmente para o desenvolvimento da região.
Em 1965 fixou residência em Paranavaí, no Jardim Ibirapuera, integrando-se e fazendo parte da vida de nossa cidade, onde estudaram, graduaram-se professoras suas duas filhas. No ano de 1980, foi um dos pioneiros a construir e residir no Jardim Status, até o final de sua existência.
Em 1984 adquiriu propriedade no município de Terra Rica, dando continuidade ao seu pioneirismo, dedicando-se, além da pecuária, à cultura de mandioca, dando também, nesse aspecto, valiosa colaboração a Paranavaí e sua gente, visto que sua mão de obra sempre foi recrutada na cidade. Amante da vida e da natureza, era notável seu amor pelos animais, em especial aos pássaros. Foi desbravador e deixou reservas de matas naturais. Luciano Eugênio Viture faleceu com 62 anos, em 13 de maio de 1990.
Área original: 1.760m².
(Na edição de domingo (11/05) a Praça Panorama)
Lei nº 1519/91, sancionada pelo prefeito Rubens Felippe em 08 de janeiro de 1992, denomina Praça Luciano Eugênio Viture o local público localizado entre as atuais Ruas Antonio Felippe e Castro, próximo ao Colégio Estadual Marins Alves de Camargo, no Jardim Ouro Branco.
Semelhante a outras “praças”, funciona como rótula para auxiliar no fluxo de automóveis, embora o movimento não seja intenso pelo fato de situar-se em bairro residencial.
A ausência de árvores permite que a radiação solar tenha uma incidência direta no local, o que torna o ambiente, em dias quentes, um tanto desconfortável. Possui uma Schinus molle (aroeira salsa), cujo formato tortuoso do tronco concedeu-lhe uma característica interessante e peculiar.
Embora exista na praça um obelisco estilizando o emblema do Rotary Internacional e identificação que lhe confere o topônimo de “Praça Rotary”, como também é conhecida popularmente, a Lei nº 1519/92, denomina o logradouro em tela como “Praça Luciano Eugênio Viture”.
Legalmente a “Praça Rotary” é uma rotatória localizada no centro da cidade, erroneamente classificada como praça (na Av. Paraná, Rio Grande do Norte-Parigot de Souza e Luiz Spigolon).
Na verdade existem duas placas na Praça Luciano Eugênio Viture, ambas colocadas pelo Rotary, mas nenhuma faz referência ao nome legal da praça.
Uma delas com data de dezembro de 2000 faz homenagem do Rotary aos 100 anos de imigração japonesa e outra, também do Rotary, faz a mesma homenagem com data de dezembro de 2008 e cita a gestão do então prefeito Antonio Teruo Kato.
Luciano Eugênio Vituri nasceu em 23 de junho de 1927 na cidade de Borborema-SP. Chegou a Cambé-PR com 14 anos de idade onde, com a família, fazia parte da massa de migrantes paulistas que desbravaram aquela região do norte do Paraná.
Ali dedicou-se à cafeicultura até os 20 anos de idade quando, ao casar-se com Iria Sgobero Viture, com quem teve duas filhas, adquiriu propriedade junto ao Rio Caiuá (Curva da Bandeira). Foi em meados de 1949 que abriu frente de trabalho na cafeicultura da região de Paranavaí, onde contribuiu substancialmente para o desenvolvimento da região.
Em 1965 fixou residência em Paranavaí, no Jardim Ibirapuera, integrando-se e fazendo parte da vida de nossa cidade, onde estudaram, graduaram-se professoras suas duas filhas. No ano de 1980, foi um dos pioneiros a construir e residir no Jardim Status, até o final de sua existência.
Em 1984 adquiriu propriedade no município de Terra Rica, dando continuidade ao seu pioneirismo, dedicando-se, além da pecuária, à cultura de mandioca, dando também, nesse aspecto, valiosa colaboração a Paranavaí e sua gente, visto que sua mão de obra sempre foi recrutada na cidade. Amante da vida e da natureza, era notável seu amor pelos animais, em especial aos pássaros. Foi desbravador e deixou reservas de matas naturais. Luciano Eugênio Viture faleceu com 62 anos, em 13 de maio de 1990.
Área original: 1.760m².
(Na edição de domingo (11/05) a Praça Panorama)
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