Teve início nesta semana mais um estudo gravimétrico no aterro sanitário de Paranavaí que vai revelar os dois setores do município com melhor coleta seletiva. O Concurso de Melhor Separação de Resíduos por Setor de Coleta é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam) e visa difundir e incentivar a prática da separação do lixo reciclável entre os moradores do município.
O estudo, também chamado de composição gravimétrica, consiste basicamente em uma pesquisa por amostragem para quantificar e qualificar os tipos de resíduos descartados pela população, destinados ao aterro sanitário. “Quanto mais resíduos orgânicos e menos material reciclável, melhor está sendo realizada a separação do lixo no setor”, explica o secretário interino de Meio Ambiente, Edson Hedler.
Os setores campeões deverão ser conhecidos nos próximos 15 dias e receberão como prêmio um conjunto de benfeitorias no valor de R$ 300 mil (200 mil para o primeiro colocado e 100 mil para o segundo) que serão consignados no orçamento de 2015.
A escolha das obras será feita por meio de votação com a comunidade. Os moradores poderão optar por um conjunto de obras ou apenas uma benfeitoria, desde que não ultrapasse o valor do prêmio. Podem ser escolhidas obras de recapeamento de vias com CBUQ, drenagem e pavimentação asfáltica com rampas de acessibilidade, instalação de abrigos de ônibus, Academias da Terceira Idade, instalação de lixeiras ou redutores de velocidade (lombadas), reformas e revitalização de prédios públicos de até 300 m2, construção ou revitalização de praças, instalação de parques de diversão infantis e outras opções.
VENCEDOR DA PRIMEIRA ETAPA - A primeira etapa do concurso, realiza em dezembro do ano passado, teve como vencedor o Setor 6, que engloba os jardins Ipê e Santos Dumont. O prêmio de R$ 100 mil será investido na instalação de abrigos de ônibus e na construção de duas ACL´s (Academia Comunitária Livre), uma para cada bairro, que já foram licitadas e devem ser entregues nas próximas semanas.
Segundo dados do estudo gravimétrico realizado pelo município no primeiro semestre de 2013, mais de R$ 4,5 milhões em materiais recicláveis são despejados no aterro sanitário da cidade todos os anos. Por mês, duas toneladas de resíduos que poderiam ser reaproveitados vão para o aterro, um desperdício de R$ 372 mil por mês. O estudo apontou ainda que 34% dos resíduos que são jogados fora pela população poderiam ser reciclados.
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