O consumismo desenfreado e a falta de preocupação por parte da população com o destino final dos resíduos sólidos e suas consequências para a natureza, levou o CICA (Consórcio Intermunicipal Caiuá Ambiental) a lançar, nesta quarta-feira (30), o Projeto Educação Ambiental, que será desenvolvido em 25 escolas estaduais dos municípios integrantes do Consórcio. O lançamento do projeto aconteceu no Núcleo Regional de Educação de Paranavaí (NRE) e reunião representantes de todos os colégios, que terão as equipes de professores passando por um período de capacitação no próximo mês. Segundo o secretário executivo do CICA, João Marques, a expectativa é atingir cerca de 7.200 alunos do 6º ao 9º ano dos municípios integrantes.
A representante do NRE, Sandra Prates, salientou que o processo de capacitação dos professores acontecerá em cada cidade, para que seja discutida os problemas que cada uma tem separadamente. Já a coordenadora do projeto Débora Fernandes, disse como acontecerá na prática, “vamos disseminar e estimular a adoção dos Princípios 5Rs dos Resíduos – Repensar, Reduzir, Recusar, Reutilizar e Reciclar, além de trabalhar com os professores o material do circuito 'Tela Verde', que são vídeos sobre questões ambientais que serão debatidos em salas de aula. Por fim, faremos um concurso com o melhor desenho e redação feito por cada aluno”, explicou.
Para o presidente do Consórcio e prefeito de Amaporã, Mauro Lemos, as questões ambientais precisam ser debatidas urgentemente nas escolas. “Todas as catástrofes que presenciamos há uns meses com as fortes chuvas, são efeitos climáticos que estão mudando e ficando cada vez mais imprevisíveis. Precisamos cuidar do nosso planeta, e isso deve ser trabalhado com as futuras gerações”, declarou.
O prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, também esteve na reunião e ressaltou a importância do consórcio. “O CICA mais uma vez dá um exemplo de gestão ambiental. Lembro-me, quando fui convencer a Câmara Municipal que Paranavaí precisava receber os resíduos sólidos dos municípios vizinhos, expliquei que a contaminação do lençol freático não obedece o limite geográfico. A água da cidade seria contaminada se não fizéssemos essa parceria. Precisávamos fazer uma espécie de ‘cinturão’, onde todos fizessem o dever de casa, ao contrário disso, continuaríamos a correr sérios riscos. A população também deve fazer sua parte, e não ficar esperando apenas dos órgãos governamentais, caso contrário estaremos fadados a extinção”, enfatizou Lorenzetti.
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