Santina Dias dos Santos trabalha há quase dez anos na Cooperativa de Seleção de Materiais Recicláveis e Prestação de Serviços de Paranavaí (Coopervaí). Ela está lá desde o início e diz ter motivos de sobra para comemorar, afinal a quantidade de material recolhido das ruas já é 180% maior do que antes da implantação da coleta seletiva no município, em 2009. Em média eram recolhidas 50 toneladas de lixo reciclável a cada mês. Hoje, são 140 toneladas mensais. “Quando comecei, ganhava pouco e demorava até um mês para receber. Separava os materiais debaixo de sol. Agora, temos os barracões e aumentamos o lixo retirado das ruas. Muita coisa mudou e isso é uma vitória para todos nós”, comemora Santina.
Motivo de orgulho não somente para a cooperada, mas também para a presidente da Coopervaí, Marcia do Amaral Silva. Ela conta que o material recolhido e separado em Paranavaí é vendido em cidades de todo o Paraná. “Estamos implantando a Nota Fiscal Eletrônica e, com isso, queremos chegar mais longe”, informa Marcia.
O trabalho é feito por 62 cooperados, pessoas que viram a renda mensal aumentar graças à coleta seletiva. Funciona da seguinte maneira: parte do dinheiro da venda dos recicláveis é aplicada no pagamento das contas da Coopervaí, outra parcela é dividida entre os cooperados e o restante vai para um fundo de reservas. Mais itens retirados das ruas representam mais recursos.
ATERRO SANITÁRIO - O secretário municipal de Meio Ambiente, João Marques, revela a importância da coleta seletiva. “Quanto mais pessoas separarem o lixo reciclável do orgânico, maior será a vida útil do aterro sanitário”, afirma, considerando que 50% do volume de resíduos despejados no aterro ainda pode ser reaproveitado.
Atualmente, a quantidade de lixo que vai para o aterro sanitário de Paranavaí chega à média de 65 toneladas por dia, representando 750 gramas por habitante diariamente.
Segundo Marques, é possível aumentar a quantidade de materiais recicláveis coletados em Paranavaí e reduzir o que é levado para o aterro sanitário. A solução, garante, é a participação efetiva da comunidade nesta simples tarefa. “Falta conscientização das pessoas. Separar o lixo é uma questão de preservação ambiental”, enfatiza o secretário.
Como separar o lixo reciclável
A presidente da Cooperativa de Seleção de Materiais Recicláveis e Prestação de Serviços de Paranavaí (Coopervaí), Marcia do Amaral Silva, explica como separar o lixo reciclável do orgânico. Garrafas pet, embalagens plásticas, embalagens de metal, cobre, garrafas de vidro e materiais de escritório (papéis, por exemplo) vão para a coleta seletiva. Já o lixo orgânico (de cozinha e banheiro), caixas de sabão em pó e de ovos, espelhos e copos descartáveis vão para o aterro sanitário.
Como separar o lixo reciclável
A presidente da Cooperativa de Seleção de Materiais Recicláveis e Prestação de Serviços de Paranavaí (Coopervaí), Marcia do Amaral Silva, explica como separar o lixo reciclável do orgânico. Garrafas pet, embalagens plásticas, embalagens de metal, cobre, garrafas de vidro e materiais de escritório (papéis, por exemplo) vão para a coleta seletiva. Já o lixo orgânico (de cozinha e banheiro), caixas de sabão em pó e de ovos, espelhos e copos descartáveis vão para o aterro sanitário.
Fonte: Jornal Diário do Noroeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário
NÃO ACEITAMOS COMENTÁRIOS ANÔNIMOS, FAVOR DEIXE SEU NOME E E-MAIL PARA QUE POSSAMOS RESPONDER.