Dos quase 2 milhões de quilos de resíduos que chegam ao aterro sanitário a cada mês, 50% representam lixos domésticos. Plástico maleável acumula 211 toneladas
Os materiais recicláveis descartados no aterro sanitário poderiam gerar R$ 4,4 milhões por ano
Foto: Arquivo Sema
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Um cálculo realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) de Paranavaí revela que a destinação incorreta do lixo produzido em residências e empresas resulta na perda de R$ 372 mil por mês. É como se a cada ano fossem depositados no aterro sanitário da cidade mais de R$ 4,4 milhões.
Para chegar a esses números, uma equipe técnica avaliou todos os resíduos descartados no aterro sanitário do dia 25 de julho até 1º de agosto. A partir da coleta de dados, foi possível calcular a média mensal de lixo orgânico, materiais recicláveis, produtos de saúde e componentes eletroeletrônicos gerados na cidade. Depois, foi só multiplicar a quantidade de lixo pelo preço de cada item, conforme os valores praticados no mercado de reciclagem.
Dos quase 2 milhões de quilos de resíduos que chegam ao aterro sanitário a cada mês, 50% representam lixos domésticos. Plástico maleável acumula 211 toneladas. Papel e papelão somam mais de 200 toneladas. Tecidos, 100 toneladas. Plástico rígido, 70 toneladas. Vidro, 41 toneladas. Borracha, 27 toneladas. Misturados ao que deveria ser apenas lixo orgânico também foram encontrados garrafas PET, metais e isopor.
CODEP - A mudança de hábitos dos moradores e dos empresários é imprescindível para que o quadro atual seja revertido, avaliou o secretário de Meio Ambiente, João Marques. Ele conversou ontem com os integrantes do Conselho de Desenvolvimento de Paranavaí (Codep) e apresentou o resultado da medição gravimétrica.
Segundo o secretário, houve avanços. Mas é possível ampliar ainda mais a coleta seletiva na cidade. Em 2008, os materiais recicláveis representavam 44% do total de lixo depositado no aterro sanitário. A medição feita este ano mostra que os itens retornáveis diminuíram para 34%.
CRESCIMENTO - O volume diário de lixo reciclável praticamente triplicou. Se antes chegavam à Cooperativa de Seleção de Materiais Reciclados e Prestação de Serviços de Paranavaí (Coopervaí) três caminhões de resíduos sólidos, agora são nove caminhões.
Para Marques, o trabalho de conscientização feito com a população foi responsável pelo crescimento registrado nos últimos meses. As pessoas estão mais preocupadas em separar materiais recicláveis do lixo orgânico.
Mesmo assim, ainda há quem não faça a separação. Por isso, a Sema iniciará um trabalho para chamar a atenção dos moradores. A ideia é identificar, com adesivos, os setores de coleta onde produtos retornáveis são descartados junto ao lixo doméstico. Depois, reforçar a conscientização da população.
Para chegar a esses números, uma equipe técnica avaliou todos os resíduos descartados no aterro sanitário do dia 25 de julho até 1º de agosto. A partir da coleta de dados, foi possível calcular a média mensal de lixo orgânico, materiais recicláveis, produtos de saúde e componentes eletroeletrônicos gerados na cidade. Depois, foi só multiplicar a quantidade de lixo pelo preço de cada item, conforme os valores praticados no mercado de reciclagem.
Dos quase 2 milhões de quilos de resíduos que chegam ao aterro sanitário a cada mês, 50% representam lixos domésticos. Plástico maleável acumula 211 toneladas. Papel e papelão somam mais de 200 toneladas. Tecidos, 100 toneladas. Plástico rígido, 70 toneladas. Vidro, 41 toneladas. Borracha, 27 toneladas. Misturados ao que deveria ser apenas lixo orgânico também foram encontrados garrafas PET, metais e isopor.
CODEP - A mudança de hábitos dos moradores e dos empresários é imprescindível para que o quadro atual seja revertido, avaliou o secretário de Meio Ambiente, João Marques. Ele conversou ontem com os integrantes do Conselho de Desenvolvimento de Paranavaí (Codep) e apresentou o resultado da medição gravimétrica.
Segundo o secretário, houve avanços. Mas é possível ampliar ainda mais a coleta seletiva na cidade. Em 2008, os materiais recicláveis representavam 44% do total de lixo depositado no aterro sanitário. A medição feita este ano mostra que os itens retornáveis diminuíram para 34%.
CRESCIMENTO - O volume diário de lixo reciclável praticamente triplicou. Se antes chegavam à Cooperativa de Seleção de Materiais Reciclados e Prestação de Serviços de Paranavaí (Coopervaí) três caminhões de resíduos sólidos, agora são nove caminhões.
Para Marques, o trabalho de conscientização feito com a população foi responsável pelo crescimento registrado nos últimos meses. As pessoas estão mais preocupadas em separar materiais recicláveis do lixo orgânico.
Mesmo assim, ainda há quem não faça a separação. Por isso, a Sema iniciará um trabalho para chamar a atenção dos moradores. A ideia é identificar, com adesivos, os setores de coleta onde produtos retornáveis são descartados junto ao lixo doméstico. Depois, reforçar a conscientização da população.
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