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| O descarte irregular de lixo contribui para o avanço da dengue Foto: Fabiano Fracarolli |
O diretor da Vigilância em Saúde, Randal Khalil Fadel, considera o número alto e afirma que os moradores ainda não entenderam a necessidade de combater o mosquito transmissor da doença.
Em visitas realizadas na manhã de
ontem a residências de Paranavaí, os agentes de controle de endemias
identificaram 19 focos de larvas do Aedes aegypti, o mosquito
transmissor da dengue. “É uma quantidade bastante elevada”, avaliou o
diretor da Vigilância em Saúde, Randal Khalil Fadel.
“As pessoas ainda não acordaram para a realidade”, disse ele, referindo-se aos hábitos diários da população. “Os moradores continuam jogando lixo de forma irregular e não cuidam da limpeza dos quintais da maneira que deveriam”.
Fadel reconheceu que é preciso ampliar as ações de fiscalização, com a contratação de mais servidores e mudanças de estratégias. “Enquanto não começarmos a penalizar aqueles que não cumprem a lei, a situação não vai mudar”. Segundo ele, o trabalho envolve secretarias municipais e repartições estaduais.
LIRA - O diretor da Vigilância em Saúde informou que as visitas residenciais que estão sendo feitas ao longo desta semana fazem parte do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Lira). Até sexta-feira, a coleta de informações será concluída pela equipe de combate à dengue.
A partir da tabulação dos números, será possível saber quais são os bairros da cidade com maior índice de infestação. Assim, a Vigilância em Saúde terá condições de estabelecer a programação de ações de prevenção e combate à doença.
SUSPEITA - No começo da semana, uma mulher de 32 anos foi internada no Hospital Unimed, em Paranavaí, com sintomas de dengue hemorrágica. Depois de ser devidamente medicada e receber os cuidados médicos necessários, ela recebeu alta na terça-feira e está tendo todo o acompanhamento médico necessário.
De acordo com informações da 14ª Regional de Saúde, a paciente é de Nova Londrina, mesmo município de origem da mulher de 48 anos que morreu no dia 3 de janeiro. A suspeita é que ela também tenha sido vítima de dengue hemorrágica.
Surto de dengue em cidades da região
Em toda a região Noroeste, dois municípios já enfrentam surto da doença: Nova Londrina e Marilena. A preocupação é com a circulação de dois tipos de vírus, o 1 e o 4. O diretor da Vigilância em Saúde informou que a mulher que morreu no final de semana já tinha contraído dengue uma vez. “Se todo mundo pegar dengue de novo, o número de mortes vai ser muito grande”, disse ele.
Informações preliminares da 14ª Regional de Saúde revelam que só em dezembro, foram feitas 58 notificações de casos suspeitos de dengue, em Nova Londrina. Deste total, foram 21 positivos e dois negativos. O restante ainda depende dos exames laboratoriais.
No caso de Marilena, o levantamento apontou 40 registros de pacientes com sintomas da doença, no mesmo período. Dos exames já realizados, 14 foram positivados e oito deram negativo.
PARANAVAÍ
Ainda conforme os números preliminares da 14ª Regional de Saúde referentes ao mês de dezembro, em Paranavaí existiam 40 registros de casos suspeitos até a tarde de ontem. As análises laboratoriais mostraram que 21 eram negativos. Apenas um foi positivado. O restante ainda está pendente.
“As pessoas ainda não acordaram para a realidade”, disse ele, referindo-se aos hábitos diários da população. “Os moradores continuam jogando lixo de forma irregular e não cuidam da limpeza dos quintais da maneira que deveriam”.
Fadel reconheceu que é preciso ampliar as ações de fiscalização, com a contratação de mais servidores e mudanças de estratégias. “Enquanto não começarmos a penalizar aqueles que não cumprem a lei, a situação não vai mudar”. Segundo ele, o trabalho envolve secretarias municipais e repartições estaduais.
LIRA - O diretor da Vigilância em Saúde informou que as visitas residenciais que estão sendo feitas ao longo desta semana fazem parte do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Lira). Até sexta-feira, a coleta de informações será concluída pela equipe de combate à dengue.
A partir da tabulação dos números, será possível saber quais são os bairros da cidade com maior índice de infestação. Assim, a Vigilância em Saúde terá condições de estabelecer a programação de ações de prevenção e combate à doença.
SUSPEITA - No começo da semana, uma mulher de 32 anos foi internada no Hospital Unimed, em Paranavaí, com sintomas de dengue hemorrágica. Depois de ser devidamente medicada e receber os cuidados médicos necessários, ela recebeu alta na terça-feira e está tendo todo o acompanhamento médico necessário.
De acordo com informações da 14ª Regional de Saúde, a paciente é de Nova Londrina, mesmo município de origem da mulher de 48 anos que morreu no dia 3 de janeiro. A suspeita é que ela também tenha sido vítima de dengue hemorrágica.
Surto de dengue em cidades da região
Em toda a região Noroeste, dois municípios já enfrentam surto da doença: Nova Londrina e Marilena. A preocupação é com a circulação de dois tipos de vírus, o 1 e o 4. O diretor da Vigilância em Saúde informou que a mulher que morreu no final de semana já tinha contraído dengue uma vez. “Se todo mundo pegar dengue de novo, o número de mortes vai ser muito grande”, disse ele.
Informações preliminares da 14ª Regional de Saúde revelam que só em dezembro, foram feitas 58 notificações de casos suspeitos de dengue, em Nova Londrina. Deste total, foram 21 positivos e dois negativos. O restante ainda depende dos exames laboratoriais.
No caso de Marilena, o levantamento apontou 40 registros de pacientes com sintomas da doença, no mesmo período. Dos exames já realizados, 14 foram positivados e oito deram negativo.
PARANAVAÍ
Ainda conforme os números preliminares da 14ª Regional de Saúde referentes ao mês de dezembro, em Paranavaí existiam 40 registros de casos suspeitos até a tarde de ontem. As análises laboratoriais mostraram que 21 eram negativos. Apenas um foi positivado. O restante ainda está pendente.
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