“Nossa intenção não é prejudicar os moradores, mas mostrar que é possível separar o lixo. Queremos melhorar a qualidade da coleta seletiva, porque muitas pessoas ainda não fazem da forma certa”, disse Hedler"
O lixo que não estiver distribuído corretamente não será recolhido até que o morador faça a separação Foto: Fabiano Fracarolli |
Resíduos orgânicos em uma embalagem. Materiais recicláveis em outra. A partir de amanhã, quinta-feira, os moradores de Paranavaí que não fizerem a divisão corretamente poderão ser surpreendidos.
É que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente está iniciando uma campanha educativa que consiste na adesivagem dos sacos de lixo em que os produtos não estiverem separados. E mais, não serão coletados.
O principal objetivo é aumentar ainda mais o alcance da coleta seletiva e reduzir a quantidade de lixo depositado no aterro sanitário.
Os avanços já foram percebidos, mas ainda é possível crescer mais. Para se ter uma ideia, em abril deste ano os produtos retornáveis retirados das ruas da cidade preenchiam três caminhões. Atualmente, o lixo reciclável corresponde ao triplo.
O diretor municipal de Gestão Ambiental, Edson Hedler, creditou o crescimento da coleta seletiva aos trabalhos de conscientização realizados com a comunidade. Só no ano passado, foram feitas palestras de educação ambiental para mais de 10 mil alunos de Paranavaí.
Além disso, a identificação das empresas consideradas grandes geradoras de resíduos sólidos facilitou o incentivo à criação dos planos de gerenciamento de lixo. Se em 2012 a Secretaria de Meio Ambiente notificou 104 estabelecimentos comerciais, este ano foram 69. Significa que grande parte se adequou às exigências legais.
ADESIVAGEM - Esta nova etapa do trabalho de controle de descarte dos resíduos sólidos funcionará basicamente da seguinte forma: se identificarem produtos recicláveis junto ao lixo comum, os coletores deixarão a embalagem na lixeira e vão colar o adesivo, apontando a necessidade de fazer a devida separação. Na próxima vez, a coleta será feita normalmente. O mesmo se aplica aos casos em que houver produtos orgânicos misturados aos recicláveis.
“Nossa intenção não é prejudicar os moradores, mas mostrar que é possível separar o lixo. Queremos melhorar a qualidade da coleta seletiva, porque muitas pessoas ainda não fazem da forma certa”, disse Hedler.
PUNIÇÃO - De acordo com o diretor de Gestão Ambiental, inicialmente não haverá punições, mas em uma próxima fase do trabalho, os casos de reincidência serão punidos com advertências, notificações e multas.
As medidas estão previstas na Lei Municipal 3.641/2010, que tornaram obrigatórios a separação do lixo e o acondicionamento adequado dos resíduos. A legislação ainda trata sobre a inspeção dos materiais coletados, a suspensão temporária do serviço em casos de irregularidades e as medidas administrativas.
EXEMPLOS - A iniciativa não é nova. Hedler informou que o modelo de identificação dos moradores que não fazem a separação do lixo foi inspirado em trabalhos semelhantes desenvolvidos, por exemplo, em Nova Esperança e Umuarama. “Os resultados estão sendo muito positivos”, garantiu.
Entre os resíduos coletados em Umuarama e levados para a cooperativa de reciclagem, menos de 20% dos produtos são considerados rejeitos, ou seja, não podem ser reaproveitados. Em Paranavaí, o índice chega a 35%.
É que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente está iniciando uma campanha educativa que consiste na adesivagem dos sacos de lixo em que os produtos não estiverem separados. E mais, não serão coletados.
O principal objetivo é aumentar ainda mais o alcance da coleta seletiva e reduzir a quantidade de lixo depositado no aterro sanitário.
Os avanços já foram percebidos, mas ainda é possível crescer mais. Para se ter uma ideia, em abril deste ano os produtos retornáveis retirados das ruas da cidade preenchiam três caminhões. Atualmente, o lixo reciclável corresponde ao triplo.
O diretor municipal de Gestão Ambiental, Edson Hedler, creditou o crescimento da coleta seletiva aos trabalhos de conscientização realizados com a comunidade. Só no ano passado, foram feitas palestras de educação ambiental para mais de 10 mil alunos de Paranavaí.
Além disso, a identificação das empresas consideradas grandes geradoras de resíduos sólidos facilitou o incentivo à criação dos planos de gerenciamento de lixo. Se em 2012 a Secretaria de Meio Ambiente notificou 104 estabelecimentos comerciais, este ano foram 69. Significa que grande parte se adequou às exigências legais.
ADESIVAGEM - Esta nova etapa do trabalho de controle de descarte dos resíduos sólidos funcionará basicamente da seguinte forma: se identificarem produtos recicláveis junto ao lixo comum, os coletores deixarão a embalagem na lixeira e vão colar o adesivo, apontando a necessidade de fazer a devida separação. Na próxima vez, a coleta será feita normalmente. O mesmo se aplica aos casos em que houver produtos orgânicos misturados aos recicláveis.
“Nossa intenção não é prejudicar os moradores, mas mostrar que é possível separar o lixo. Queremos melhorar a qualidade da coleta seletiva, porque muitas pessoas ainda não fazem da forma certa”, disse Hedler.
PUNIÇÃO - De acordo com o diretor de Gestão Ambiental, inicialmente não haverá punições, mas em uma próxima fase do trabalho, os casos de reincidência serão punidos com advertências, notificações e multas.
As medidas estão previstas na Lei Municipal 3.641/2010, que tornaram obrigatórios a separação do lixo e o acondicionamento adequado dos resíduos. A legislação ainda trata sobre a inspeção dos materiais coletados, a suspensão temporária do serviço em casos de irregularidades e as medidas administrativas.
EXEMPLOS - A iniciativa não é nova. Hedler informou que o modelo de identificação dos moradores que não fazem a separação do lixo foi inspirado em trabalhos semelhantes desenvolvidos, por exemplo, em Nova Esperança e Umuarama. “Os resultados estão sendo muito positivos”, garantiu.
Entre os resíduos coletados em Umuarama e levados para a cooperativa de reciclagem, menos de 20% dos produtos são considerados rejeitos, ou seja, não podem ser reaproveitados. Em Paranavaí, o índice chega a 35%.
Parabéns, Paranavaí! Toda mudança é difícil para o ser humano. Mas ela é essencial para todos nós.
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