A atual situação do buracão da Vila
Operária voltou a ser tema de debate na noite da última terça-feira (18), durante
reunião realizada entre autoridades municipais e moradores. Na ocasião, a
Prefeitura Municipal se comprometeu em manter as máquinas trabalhando
regularmente no local até que uma empresa terceirizada passe a administrar o
espaço.
“O buracão da Vila Operária é um
problema que vem se arrastando há quase 40 anos e de difícil solução. Logo que
assumi a secretaria de Meio Ambiente o prefeito Rogério Lorenzetti determinou
que buscássemos uma solução definitiva para aquele local, e é isso que estamos
fazendo. Em fevereiro de 2013 encaminhamos projeto de lei à Câmara Municipal
buscando dar respaldo para empresas que se interessarem em administrar a área.
O projeto foi aprovado em outubro, e agora já existe uma normatização para quem
tiver interesse em gerenciar o local como “eco ponto” para depósito de entulhos
da construção. Estamos fazendo contato com empresários e acreditamos que até o
final do primeiro semestre já possamos ter alguma empresa licitada para
administrar e monitorar o local, que continuará recebendo apenas resíduos da
construção civil. Até lá, o município continuará enviando máquinas – esteira e
pá carregadeira – para compactar esses resíduos e evitar focos de incêndio”,
esclareceu o secretário de Meio Ambiente, João Marques.
Uma das propostas apresentadas pelos
moradores – que reclamam principalmente de incêndios e descarte irregular de
lixo no buracão - foi a implantação de cercas e vigilância ostensiva no local.
De acordo com Marques, o município já chegou a colocar vigias, mas o serviço
não teve continuidade uma vez que os profissionais passaram a receber ameaças
de usuários de drogas e se recusaram a continuar monitorando o local.
Para o vereador Walter dos Reis, que
é representante do bairro na Câmara Municipal e convocou a reunião desta terça,
uma saída seria contratar uma empresa de monitoramento 24 horas e dividir a
despesa entre os empresários que utilizam o local para depósito de entulhos.
“Sabemos que a solução para esse problema depende de um investimento muito alto
e enquanto esse recurso não vem esse seria um paliativo. Isso poderia ser feito
em caráter emergencial até que seja licitada uma empresa terceirizada para
administrar e monitorar o local”, destacou o vereador.
Os tubos de concreto para execução de
galerias de águas pluviais - que também eram alvo de reclamação - já foram
retirados pela Secretaria de Infraestrutura. “Aquela era uma outra reclamação
dos moradores que já foi resolvida, junto com a retirada de mato do local”,
afirmou Eurípedes Lemes Silva, secretário de Infraestrutura.
O prefeito Rogério Lorenzetti lembrou
que no início da sua primeira gestão o buracão tinha quase o dobro de
profundidade se comparado ao que é atualmente. “Aquele buraco foi provocado
pelo próprio homem, que no passado retirou terra daquele local para utilizar em
obras de infraestrutura ao redor da cidade. Hoje, o que estamos buscando fazer
é enviar toda a terra que não está sendo aproveitada para lá, a fim de aterrar
o local. É claro que é um processo demorado, mas que já ajudou a diminuir o
buraco, e vamos continuar fazendo isso até que uma empresa seja licitada para
administrar o local, o que deve acontecer até o final do primeiro semestre”,
apontou o prefeito.
A reunião aconteceu na Escola
Municipal Getúlio Vargas e contou com a presença de aproximadamente 30
moradores. Além deles, também participaram do encontro o secretário de Governo,
Nivaldo Mazzin, a secretária de Turismo e Assuntos Internacionais, Sony
Felippe, o secretário de Saúde, Agamenon Arruda de Souza, a diretora da
instituição, Vilma Teixeira de Almeida, e servidores municipais.
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