"Minha casa até virou referência em sustentabilidade aqui no condomínio", comemora Isabelle
Foto: Arquivo Pessoal
A moradora de uma casa no Bairro Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, é a terceira da capital fluminense a receber o Selo Solar
por conta da instalação de um sistema fotovoltaico. A certificação do
Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América
Latina (Ideal) é um reconhecimento para proprietários de residências e
empresas do país que adotam a eletricidade proveniente do sol.
O
Selo foi conferido para a arquiteta Isabelle de Loys, que fez da
própria casa um bom exemplo para os cursos e consultorias que realiza.
Com o sistema de 2kW de potência (que opera desde junho de 2013),
praticamente toda a energia consumida na casa vem da fonte fotovoltaica.
“Minha casa até virou referência em sustentabilidade aqui no condomínio e ainda valorizou uns 20%”, contou Isabelle à revista Isto É. A economia mensal chega perto dos 50%, isso apesar de sua residência abrigar uma sauna e um escritório.
A
instalação mereceu o primeiro Selo Solar de 2014, terceiro do Rio de
Janeiro. Já foram certificados, no ano passado, uma casa em Santa Teresa
e uma em São Conrado. A lista coloca o Rio de Janeiro em segundo lugar
na quantidade de selos no país, junto com a Bahia. A liderança está com
Mato Grosso do Sul, que recebeu sete certificações em 2013.
O selo
O
Selo Solar foi criado em 2012, como um reconhecimento para instituições
públicas e privadas, além de proprietários de edificações que consomem
um valor mínimo anual de eletricidade solar ou que têm pelo menos 50% do
seu consumo de eletricidade vinda do sol.
A certificação é uma iniciativa do Instituto Ideal
e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com o apoio
da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável por meio da
Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e do
Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW).
Como instalar?
Aqui
no Brasil a energia solar ainda é menos competitiva do que a eólica
(oriunda dos ventos), por exemplo, devido a fatores como a falta de
incentivos governamentais consistentes e ausência de fabricantes dos
painéis fotovoltaicos, que convertem a energia do sol em eletricidade.
Como funciona hoje:
1)
O consumidor investe entre R$ 15 mil e R$ 20 mil para adquirir os
painéis fotovoltaicos (comprados junto a empresas especializadas);
2) Ele solicita um medidor digital da concessionária local (de seu estado) para produzir a própria energia, reduzindo os custos na conta de luz. Tais medidores custam entre R$ 200 e R$ 300;
3) Uma vez instalado o medidor, a geração de energia passa a ser absorvida pela rede elétrica, em um sistema de compensação. A conta de luz vai indicar o quanto de eletricidade foi usado a partir da energia solar e a porção relacionada a fonte convencional (hidrelétrica). O excedente, que foi economizado, vira crédito para os meses seguintes;
4) Hoje, todos os equipamentos para a produção de energia solar são importados.
5) O retorno do investimento depende da incidência da insolação para atender ao domicílio e pode vir após três a oito anos.
2) Ele solicita um medidor digital da concessionária local (de seu estado) para produzir a própria energia, reduzindo os custos na conta de luz. Tais medidores custam entre R$ 200 e R$ 300;
3) Uma vez instalado o medidor, a geração de energia passa a ser absorvida pela rede elétrica, em um sistema de compensação. A conta de luz vai indicar o quanto de eletricidade foi usado a partir da energia solar e a porção relacionada a fonte convencional (hidrelétrica). O excedente, que foi economizado, vira crédito para os meses seguintes;
4) Hoje, todos os equipamentos para a produção de energia solar são importados.
5) O retorno do investimento depende da incidência da insolação para atender ao domicílio e pode vir após três a oito anos.
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