O prefeito Rogério Lorenzetti recebeu em audiência, nesta quarta-feira (12), os prefeitos Juraci Paias da Silva (Jardim Olinda) e Leorides Navarro (Paranapoema), e o secretário de Administração de Itaguajé, Camilo Cossito, que estão buscando informações para aderir ao Consórcio Intermunicipal Caiuá – Ambiental (Cica) tendo em vista as dificuldades enfrentadas pelos municípios na correta destinação dos resíduos sólidos.
“Tenho grande interesse em aderir ao Consórcio a fim de resolver a situação do descarte dos resíduos sólidos em meu município e atender as determinações do Programa Paraná Sem Lixões, que visa a eliminação dos lixões do Estado até o final de 2014. Essa é uma situação que já vem se arrastando há, pelo menos, 40 anos e inclusive já fomos notificados pelo IAP”, comentou Leorides.
Atualmente, Paranavaí já é responsável pelo recebimento de resíduos orgânicos de outros três municípios da região: Tamboara, Mirador e São Carlos do Ivaí. Através do convênio, eles descartam exclusivamente seus resíduos orgânicos no aterro sanitário de Paranavaí, com um custo aproximado de R$ 70,00 por tonelada. O transporte, entrega e descarregamento no aterro são de responsabilidade dos próprios municípios.
“Sabemos que a maioria dos municípios não tem estrutura para construir e manter um aterro próprio em razão do seu custo elevado e esse convênio, tanto quanto o consórcio, vem para ajudar a resolver essas e outras questões. Sem falar que com estes convênios Paranavaí estreita as relações com os municípios vizinhos e age para proteger o meio ambiente e os nossos mananciais hídricos, diminuindo os riscos de contaminação do lençol freático, já que o problema do lixo não obedece limites geográficos”, comentou Lorenzetti.
RECICLAR É PRECISO - O prefeito aproveitou para reforçar, junto aos demais gestores, sobre a necessidade da implantação da coleta de lixo seletiva, a fim de garantir maior vida útil ao aterro sanitário.
Segundo dados do estudo gravimétrico realizado pelo município em 2013, mais de R$ 4,5 milhões em materiais recicláveis são despejados no aterro sanitário da cidade todos os anos. Por mês, duas toneladas de resíduos que poderiam ser reaproveitados vão para o aterro, um desperdício de R$ 372 mil por mês. O estudo apontou ainda que 34% dos resíduos que são jogados fora pela população poderiam ser reciclados.
“Quanto maior a quantidade de materiais recicláveis que chegam ao aterro, menor a vida útil deste espaço e mais precoce será o investimento na construção de uma nova célula, que custará ao município cerca de R$ 2 milhões”, apontou Lorenzetti.
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