quarta-feira, 8 de maio de 2013

FIQUE POR DENTRO!

ESTUDO DIZ QUE POPULAÇÃO DE ABELHAS DOS EUA CAIU 31% NO ÚLTIMO INVERNO
 

Dados foram divulgados pelo Departamento de Agricultura do país.Abelhas sofrem há seis anos com taxas altas de mortalidade.

Quase um terço das abelhas de colônias espalhadas pelos Estados Unidos morreu durante o inverno 2012-2013, sem que tenha sido possível determinar uma razão particular, revelou nesta terça-feira (7) um estudo realizado pelo Departamento de Agricultura americano (USDA) e associações profissionais.
Segundo a agência de notícias France Presse, a população de abelhas diminuiu 31,1% no inverno passado, segundo resultados preliminares da pesquisa com mais de 6.200 apicultores dos EUA feito pelo USDA, em colaboração com as associações AIA (Inspetores Apícolas dos Estados Unidos) e Bee Informed Partnership.
A produção de todos os entrevistados representa 22,9% da produção total de abelhas do país, que é de 2,62 milhões de colônias. A perda de abelhas nos últimos meses nos Estados Unidos é 42% maior do que no inverno anterior, quando 21,9% delas pereceram.
As abelhas sofrem há seis anos taxas de mortalidade muito elevadas, de 30,5% em média, sem que os especialistas entrem em acordo em atribuí-lo a um fator único.
Segundo as autoridades americanas, várias razões incidem na mortalidade das abelhas nos últimos anos, sem que nenhuma seja prevalente, como "parasitas, doenças, fatores genéticos, uma má nutrição e a exposição aos pesticidas". "Uma perda de 15% das colônias é considerada 'aceitável', mas 70% (dos apicultores) informaram perdas mais importantes", destacou o estudo.
Pesticidas na Europa
Na última semana, uma decisão da Comissão Europeia proibiu o comércio três inseticidas mortais para as abelhas na União Europeia (UE) durante dois anos a partir de julho.
Durante a votação, 15 países, entre eles França e Alemanha, foram favoráveis à proposta de proibição apresentada pela Comissão Europeia. Oito países, entre eles Reino Unido, Itália e Hungria, votaram contra, e quatro, entre eles a Irlanda, se abstiveram.
Concretamente, a Comissão Europeia suspenderá durante dois anos a utilização de três neonicotinoides - clotianidina, imidacloprid e tiametoxam - presentes em pesticidas fabricados para quatro tipos de cultivos: milho, colza, girassol e algodão.
De acordo com pesquisa publicada em outubro passado na revista "Nature", os pesticidas neonicotinoides e piretroide estariam matando zangões e prejudicando a habilidade deles para se alimentar. Assim, colônias vitais para a polinização das plantas podem vir a não desempenhar as suas tarefas.

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